quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ou é profissional ou está fora

Ainda estamos em setembro de 2011, porém a campanha eleitoral de 2012 parece que já começou. Faço esta afirmação, analisando a movimentação política na capital e no interior, onde as lideranças comunitárias já começam uma verdadeira guerra por espaços para garantir uma boa visibilidade dos seus candidatos e o seu retorno ao pódio. A busca por novas lideranças e cabos eleitorais; pesquisas extraoficiais de intenção de votos; reuniões de pé de ouvido e testes de aceitação com o corpo a corpo também segue a passos rápidos.
Mais será que toda esta movimentação segue um planejamento estratégico? Como garantir o sucesso nesta busca desenfreada por uma cadeira nos legislativos ou nos executivos municipais?
Com o planejamento de marketing político e eleitoral, as campanhas no Brasil deixaram de ser estruturadas apenas no "achismo" e ganharam uma musculatura mais profissional, que favorece uma campanha organizada, onde a racionalização de recursos, cada dia mais escassos, conduz a uma aplicação mais adequada dos mesmos, utilizando estratégias minuciosamente analisadas, com planejamento baseado em bentchmark e análise de dados e números.
O político que está no poder, e pretende se reeleger ou até mesmo fazer o sucessor, deve lembrar que é preciso governar plantando o que vai colher em 2012. Não é apenas conquistar o voto do eleitor, e sim, manter uma relação ativa de comunicação, através de CRM (Marketing do Relacionamento), e acima de tudo, defender os interesses dos mesmos enquanto assumirem o mandato. Com investimentos na comunicação de seu mandato ou gestão, o candidato gastará menos recursos para convencer a população de que seu mandato merece continuidade.
Para quem pretende disputar as eleições de 2012 e acha que o papel do marketing político é colocar meninas nas ruas com bandeiras e santinhos; colando cartazes e pinchando muros, certamente não alcançará o sucesso. Só terá êxito no próximo pleito eleitoral quem planejar bem a campanha e lembrar que o eleitor não é mais o mesmo, ele precisa ser tratado com atenção e particularidade.


Por Raoní Nascimento

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Workshop - Estratégia Competitiva




Será realizado no dia 15/07/11 (sexta-feira), às 18hs, no auditório da ABDS - Agência Baiana de Desenvolvimento Social, situado na Rua Boa Vista, nº 73, no bairro de Ilha Amarela, no Subúrbio Ferroviário, o Workshop Estratégia Competitiva.
O evento abordará os seguintes assuntos: O poder da minha marca; vencendo a concorrência; estratégia versus tática; análise de mercado; criação de valor; fronteiras de mercado e matriz SWOT.
Na metodologia do evento está prevista a exibição de cases e estudos de casos de empresas que alcançaram o sucesso adotando a estratégia correta, entre elas: SubWay, Gol Linhas Aéreas, Ricardo Eletro, Casas Bahia, Netjets, Curves, Mc Donalds e outras.
Os interessados receberão certificado de participação com carga horária de 3 horas e podem realizar a inscrição através do blog
www.raoninascimento.blogspot.com, clicando no link Eventos e em seguida realizar o depósito da taxa de investimento no valor de R$ 12,00 (doze reais). Maiores informações 71 – 3401-2646.

domingo, 12 de junho de 2011

ABDS realiza Workshop sobre Estratégia Competitva



Na tarde deste sábado, (11) foi realizado no auditório da ABDS o Workshop: Estratégia Competitiva, tendo como palestrante o consultor de marketing, Raoni Nascimento, que abordou diversos conceitos de administração e marketing durante as quatro horas do evento, que contou com 35 participantes, entre empresários locais, gestores de organizações e estudantes que dividiram conhecimentos teóricos e práticos em sala.
Com recursos multimídia, o palestrante expôs diversos cases de empresas de sucesso, como: Ricardo Eletro, Gol linhas aéreas, Subway, entre outras.
“As empresas devem influenciar positivamente o cliente e obter sua fidelidade. Para isso é necessário adotar uma estratégia voltada para ele, o que implica analisar o ambiente, planejar, segmentar o mercado, determinar o público-alvo, posicionar o seu produto / serviço no mercado, realizar pesquisas, capacitar os funcionários da empresa, e finalmente, elaborar um plano estratégico visando agregação de valor para a empresa e para o cliente”, afirma Raoni Nascimento.
Para abrilhantar ainda mais o evento, os participantes contaram com uma participação especial do empresário Orlando Palhinha, fundador da rede Palhinha Materiais de Construções, onde o mesmo apresentou os passos que trilhou até alcançar o sucesso empresarial. Atualmente Palhinha exerce o mandato de vereador da cidade de Salvador.

sábado, 23 de outubro de 2010

Brasileiros são os que mais usam as Redes Sociais

O Brasil é o país em que as pessoas mais usam redes sociais. Esta é uma afirmação com base na pesquisa realizada pela IDC, com patrocínio da Unisys, constatando que os brasileiros são os campeões mundiais no uso de redes sociais, tanto para tratar de questões pessoais quanto de trabalho.
De acordo com o relatório, o Facebook e o MySpace são usados por 15% da população do país, enquanto que nos Estados Unidos este índice cai para 3% e na Europa para 6%. Já o Twitter tem um percentual ainda maior no Brasil, que é de 20% contra 3% nos EUA.
O democrata Barack Obama foi eleito presidente dos EUA em 2008 e contou com a força das redes sociais para aumentar a sua popularidade, principalmente entre os jovens. A partir de então, os “marqueteiros” que atuam na política brasileira cuidaram de marcar presença nas redes, com o objetivo de aproximar ainda mais os políticos do seu eleitorado. O “marqueteiro” Ben Self, foi o estrategista que esteve à frente da campanha digital de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos. Em um seminário em São Paulo ele deu dicas de como usar a internet para quem pretende se candidatar nas eleições brasileiras.
Uma coisa eu sei: nunca se viu tanta propagação de mensagens de interesse político na internet. São mais de 50 milhões de pessoas utilizando a web hoje no país. Não dá para ignorar esse número.

Brasileiros são os que mais usam as Redes Sociais

O Brasil é o país em que as pessoas mais usam redes sociais. Esta é uma afirmação com base na pesquisa realizada pela IDC, com patrocínio da Unisys, constatando que os brasileiros são os campeões mundiais no uso de redes sociais, tanto para tratar de questões pessoais quanto de trabalho.
De acordo com o relatório, o Facebook e o MySpace são usados por 15% da população do país, enquanto que nos Estados Unidos este índice cai para 3% e na Europa para 6%. Já o Twitter tem um percentual ainda maior no Brasil, que é de 20% contra 3% nos EUA.
O democrata Barack Obama foi eleito presidente dos EUA em 2008 e contou com a força das redes sociais para aumentar a sua popularidade, principalmente entre os jovens. A partir de então, os “marqueteiros” que atuam na política brasileira cuidaram de marcar presença nas redes, com o objetivo de aproximar ainda mais os políticos do seu eleitorado. O “marqueteiro” Ben Self, foi o estrategista que esteve à frente da campanha digital de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos. Em um seminário em São Paulo ele deu dicas de como usar a internet para quem pretende se candidatar nas eleições brasileiras.
Uma coisa eu sei: nunca se viu tanta propagação de mensagens de interesse político na internet. São mais de 50 milhões de pessoas utilizando a web hoje no país. Não dá para ignorar esse número.

domingo, 18 de julho de 2010

Liderança - Aprenda a ser um líder no século XXI

Raoní Nascimento, Consultor de Marketing Político e Eleitoral
A partir do mês de agosto do corrente ano, estarei dando inicio aos cursos de requalificação voltados para a área empresarial e política. O primeiro curso será realizado no Instituto de Desenvolvimento e Integração Social da Bahia – IDISBA, localizado no bairro de Ilha Amarela. Com o tema: Liderança - Aprenda a ser um líder no século XXI, estaremos abordando a essência da liderança, com base no Livro de James C. Hunter, O Monge e o Executivo da editora Sextante.
Na oportunidade, o Filosofo e Teólogo, José Francisco, presidente do Instituto estará abordando as principais características do líder e como ser um líder além da excelência. As inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de agosto na sede da instituição preenchendo a ficha de inscrição e pagando uma taxa de R$ 12,00 no ato da matrícula.
Informações: 71-8712-4558.

domingo, 4 de julho de 2010

O Marketing Político nas Campanhas Eleitorais

As eleições de 2010 prometem ser de estratégias e disputas acirradas, a campanha analógica abrindo espaço à campanha digital e muitas, muitas novidades, entre elas: o Orkut, o Twitter o Facebook e tantos outros sites de relacionamento que compoem as redes sociais que estão a cada dia ganhando mais espaço na política, principalmente após as eleições Americanas. Pude observar isso durante a minha participação no 9º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político, realizado na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará nos dias 23 e 24 de abril do ano corrente.
No Congresso pude conversar com alguns dos maiores nomes do Marketing Político no País, entre eles: Carlos Manhanelli, Publicitário, Jornalista, Radialista, Administrador de Empresas com especialização em Propaganda e Marketing pela ESPM, MBA em Marketing pela USP, pós-graduado em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, uma verdadeira enciclopédia ambulante.
É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.
Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.
As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratuitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.
Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.
Como o público alvo do marketing político é o mercado eleitor, os profissionais de marketing direcionam as suas estratégias para satisfazer este segmento de maneira lucrativa. Em uma campanha eleitoral, depois de uma pesquisa detalhada dos eleitores, o composto mercadológico é direcionado aos resultados dessa pesquisa.
Embora dezenas de variáveis estejam envolvidas, a tomada de decisões em marketing pode ser dividida em quatro estratégias básicas, conhecidas como “quatro P’s”: Produto, Preço, Praça e Promoção. Seu conjunto forma o composto de marketing - mistura dos quatro elementos de estratégia para atender às necessidades e preferências de um mercado específico.
Enquanto esta classificação em quatro itens é útil para um estudo e análise, a combinação das variáveis determina o grau de sucesso do marketing. O marketing político, embora possua as suas particularidades, também pode ser enfocado neste composto mercadológico tradicional.
Estratégia de produto: no marketing político, o produto é o candidato que precisa vender sua imagem ao eleitor, buscando através das pesquisas de mercado, moldar seu perfil ao escolhido por seu público-alvo.
Estratégia de distribuição: no marketing político, a distribuição é feita através dos meios de comunicação como revistas, jornais, folhetos, televisão, Internet, entre outros; e também através de cabos eleitorais, para que a imagem do candidato e suas propostas cheguem em tempo hábil ao mercado, ou seja, os eleitores. Estratégia de promoção: no marketing político, a promoção varia de ações sociais executadas pelo candidato como remédios, transportes, alimentos, entre outras ajudas que possam incentivar o eleitor a escolher determinado candidato ou partido.
Estratégia de preço: no marketing político, o preço é o voto que o eleitor vai depositar nas urnas no dia da eleição. Um dos inúmeros fatores que influenciam a estratégia de preço criada pelo profissional de marketing é a competitividade e dentro do contexto político, o candidato precisa buscar as melhores propostas para agradar o eleitor e vencer a concorrência.
Através da utilização do composto mercadológico pelos partidos e candidatos, as eleições têm uma grande mudança de perfil, onde o planejamento e execução são estudados e adaptados à realidade proposta pelo público, ou seja, o eleitorado.